Média positiva de retorno financeiro para os produtores de 2,5% ao mês. Bovinos mais pesados e com melhor acabamento. E melhora na saúde dos animais e na qualidade da carne que chega às mesas dos consumidores. Estes foram os principais resultados do 4º Tour DSM de Confinamento, anunciados nesta semana, em São Paulo, pela Tortuga, marca de suplementos nutricionais para bovinos, equídeos e pequenos ruminantes da DSM, e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade São Paulo (Cepea/Esalq-USP).
A edição deste ano contou com onze encontros técnicos com produtores de oito Estados do País. Em todos os confinamentos, os técnicos da DSM avaliaram o desempenho zootécnico de bovinos que consumiram os suplementos nutricionais com as tecnologias CRINA® e RumiStar™ (exclusivas da DSM), presentes na linha Fosbovi® Confinamento. Já os especialistas do Cepea/USP, sob a liderança do professor Dr. Sergio De Zen, avaliaram os resultados destas inovações a partir da melhora da rentabilidade, considerando todas as variáveis, desde o custo da terra, do boi magro e da nutrição até a alta da receita pela produção de bovinos mais pesados e com melhor acabamento.
Na edição deste ano, nove etapas avaliaram bovinos em sistemas de confinamento e duas em semiconfinamento, com fornecimento de ração na dose de 2% do peso vivo do animal. Em ambos os casos, o gerente de categoria Confinamento da DSM, o zootecnista Marcos Baruselli, ressalta que foram fornecidas dietas ricas em milho, com alto teor de concentrado e baixo volumoso. E, com a inclusão das tecnologias da DSM à dieta, os especialistas do Cepea/USP registraram a média positiva de retorno financeiro de 2,5% ao mês. “Esse retorno é muito positivo do ponto de vista econômico, principalmente pelo fato de as etapas avaliarem diferentes tipos de dietas, animais e estruturas, comprovando que o investimento em tecnologia é fundamental para a atividade”, reforça Baruselli, lembrando que, somadas as edições deste ano às anteriores, o Tour DSM de Confinamento chegou ao final de 2018 com a avaliação de bovinos em 35 etapas; neste ano, os encontros ocorreram nos Estados de São Paulo, Pará, Goiás, Tocantins, Rondônia, Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Sobre os resultados zootécnicos, Baruselli ressalta os ganhos registrados no ganho de peso elevado e outros benefícios que se estendem por toda a cadeia produtiva da carne bovina, desde a saúde dos animais até a melhora da qualidade da carne que chega às mesas dos consumidores, como maior concentração de minerais e vitaminas, como a vitamina E, por exemplo, que preserva a carne e aumenta o seu tempo de prateleira no varejo.
DSM faz Censo do Confinamento – Levantamento do Serviço de informação de Mercado (SIM), da DSM, junto a mais de 3 mil pecuaristas, comprovam o crescimento da intensificação da pecuária brasileira. Neste ano, o estudo registrou 4,98 milhões de bovinos confinados, um número 3% superior aos 4,85 milhões registrados no ano passado e 33% maior que os 3,75 milhões de 2016.
“O Censo da Pecuária, da DSM, comprova que o produtor brasileiro está cada vez mais atento para a produtividade do rebanho e, consequentemente, torna-se mais comum a opção pelo confinamento para terminar os bovinos em função de uma série de ganhos que este sistema traz para a atividade. “Os números deste ano mostram que chegamos mais cedo aos 5 milhões de bovinos confinados, que projetávamos alcançar apenas em 2020. E, somado aos produtores que optam pelo semiconfinamento, que é caracterizado pelo fornecimento de ração no pasto, estimamos que o rebanho brasileiro tenha 10 milhões de bovinos tratados com uma dieta mais eficiente, o que ajuda a tornar a pecuária cada vez mais produtiva, competitiva e, consequentemente, mais rentável”, comenta Baruselli, que estima que a engorda em confinamento chegue a 10 milhões de animais em 2025.
Sustentabilidade: produzir mais com menos recursos naturais – Um dos pontos altos do sistema de confinamento destacados por Baruselli é a sustentabilidade em caráter social, ambiental e econômico. “No confinamento, uma questão muito positiva é o efeito ‘poupa-terra’, dado que o sistema torna possível terminar um bovino de corte em apenas 90 dias, com um desempenho que ele levaria, em média, um ano, em sistema de pasto. Com isso, o produtor consegue liberar terra para agricultura, pastagem e para a preservação”, conta o especialista, ressaltando ainda que a inclusão das tecnologias da companhia contribui para a produção de carne de alta qualidade com uso de aditivos e ingredientes naturais na ração dos animais, sem antibióticos. No caso da DSM, o executivo lembra, ainda, que a sustentabilidade é um dos principais valores da companhia em todo o mundo e que o cuidado com a qualidade de vida das pessoas e do planeta é levado em consideração em todas as suas atividades e no desenvolvimento das tecnologias que dispõe ao mercado.
Tecnologias da DSM geram 1@ a mais no confinamento – As avaliações de campo realizadas nas etapas do Tour DSM de Confinamento mostram que os suplementos nutricionais da marca Tortuga, da linha Fosbovi® Confinamento com CRINA® e RumiStar™, geram uma arroba a mais por bovino confinado. Segundo Baruselli, é um resultado zootécnico que permite ganhos equivalentes a um animal a cada 18 bovinos confinados.
Os ganhos gerados pelas tecnologias, porém, vão além do ganho de peso. Como benefícios, Baruselli cita ainda melhor eficiência alimentar; redução das taxas de problemas gastrointestinais, como diarreias ou timpanismo; rápida adaptação dos animais; menor taxa de refugo de cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; eficiência na digestão; e menor incidência de animais com laminites e acidose. “São benefícios que se estendem para toda a cadeia da carne, partindo dos produtores, passando pela indústria frigorífica e chegando até aos consumidores”, reforça.
Sobre a linha da marca Tortuga, vale contar ainda que os produtos para bovinos confinados foram desenvolvidos a partir de novos conceitos em nutrição mineral e vitamínica e funcionam como uma associação equilibrada de macro e microminerais, incluindo o cromo orgânico, vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis (biotina) e aditivos naturais, como leveduras vivas (CRINA® e RumiStar™), aliados aos Minerais Tortuga. No caso do aditivo CRINA®, por exemplo, trata-se de um ingrediente indicado para substituir o uso de antibióticos e ionóforos na ração, com vantagens na produtividade, sem prazo de carência e sem deixar resíduo na carne, além de não possuir restrições no comércio mundial de carne bovina. O uso do RumiStar™ (enzima alfa amilase pura), por sua vez, proporciona uma melhor ambiência ruminal e reduz a excreção de amido nas fezes, proporcionando melhor eficiência alimentar e redução do custo de produção da arroba produzida no confinamento.