A Tortuga, marca da DSM de suplementos nutricionais para ruminantes, realizou nesta quinta-feira, dia 5, o primeiro encontro do ciclo de Simpósios DSM de Confinamento 2018, em Ribeirão Preto (SP). A maratona de encontros com produtores inclui onze eventos marcados até junho, em algumas das principais praças de pecuária do Brasil, como Campo Grande (MS), Naviraí (MS), Imperatriz (MA), Prata (MG), Presidente Prudente (SP), Catalão (GO), Sinop (MT), Paragominas (PA), Cacoal (RO) e Redenção (PA). O grande desafio é levar informações técnicas e de mercado para 1,5 mil pecuaristas, consultores e confinadores, auxiliando-os principalmente no processo de planejamento antes de fechar os animais para a engorda com o máximo desempenho zootécnico, altos índices de produtividade e rentabilidade.
A primeira apresentação foi do coordenador de confinamentos da DSM, Alex Arceli Ortelan, que falou sobre as estratégias para se alcançar uma boa adaptação dos animais confinados e como obter índices mínios de refugo e evitar o baixo rendimento. “Leitura de cocho, limpeza de bebedouros, visualização dos animais que estão deslocados, teor de fribra, escore de fezes, planejamento geral do confinamento são ações fundamentais para uma boa e lucrativa terminação dos ovinos”, reforçou.
Depois, foi a vez do Zootecnista Paulo Marcelo Amorim Dias, da empresa Gestão Agropecuária, que falou sobre a importância dos números e da gestão tecnológica do negócio. “Os dados mostram claramente que as fazendas que utilizam um programa informatizado gerencial conseguem mais lucro, têm menos custos, racionalizam os processos e têm menos retrabalho. Só é importante frisar que tudo só funciona bem se tivermos pessoas no trabalho, e confiarmos nelas. E entender que a nutrição é chave para o confinamento obter margens”, afirmou.
O especialista Ricardo Albuquerque, gestor de fazendas e do Notícias do Front, falou sobre gestão de risco em pecuária de alta tecnologia. “Muita gente nova tem gestão moderna na fazenda, usa tecnologia, mas ainda vende o boi como o pai vendia. Precisamos ganhar dinheiro com o boi na alta e na baixa. Temos que pensar em margem e não em preço”, aconselhou. Rodrigo explicou didaticamente quais as quatro principais formas de comercializar a boiada: Spot, Termo, Mercado Futuro e Opções. “Comercializar é como uma caixa de ferramentas. Não pode ter só o martelo. E todas as estratégias podem e devem ser usadas”, emendou.
A tarde começou com o Gerente de Categoria de Confinamento da DSM, Marcus Baruseli explicando os resultados que os produtores podem obter quando investem em boa nutrição. “Quem usa aditivos na ração dos animais vai conseguir melhores resultados e eficiência na terminação da carcaça. E nós permanecemos trabalhando com produtos que possibilitem retorno financeiro ao pecuarista”, referendou.
A etapa do Simpósio em Ribeirão Preto chegou ao fim com uma análise do mercado de pecuária bovina de corte pelo diretor do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA | ESALQ | USP), Sérgio de Zen. “O Brasil tem uma boa possibilidade de crescimento econômico mais vigoroso se um candidato do centro ganhar a Presidência da República. E seguimos como um país imbatível quando o assunto é produção e exportação de carne bovina”, previu.
Além da equipe de especialistas da DSM, já estão confirmados palestrantes reconhecidos da pecuária brasileira para as outras etapas do ciclo, como Thiago Bernardino Carvalho (CEPEA | ESALQ | USP), Carlos Alberto Simplício (Gestão Agropecuária / Tecnologia e Gestão de Confinamento – GA / TGC), e o médico veterinário e confinador Nedson Rodrigues Pereira (Fazenda Cachoeirão (Bandeirantes – MS e cliente DSM).