“Encontro com Pré-candidatos” recebeu o fundador do partido e pré-candidato à Presidência da República.
O pré-candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, João Amoêdo, idealizador e fundador do partido, foi o destaque, no último dia 25, de mais uma edição da série “Encontro com Pré-candidatos”, promovida pela Sociedade Rural Brasileira (SRB), na sede da entidade, para ouvir a proposta de diversos postulantes a mandatos nas eleições deste ano. A iniciativa já ouviu as propostas dos pré-candidatos ao Governo de São Paulo, Pedro Chequer (Partido Novo) e à Presidência da República, Aldo Rabelo (Partido Solidariedade), sempre com a mediação de Ricardo Salles, também do Partido Novo, fundador do Movimento Endireita Brasil e ex-Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
A tarde de debates começou com a fala do presidente da SRB, Marcelo Vieira, que explicou a proposta da entidade, que comemora em 2019 cem anos de atividades, no sentido de ouvir os planos de governo de Pré-candidatos que lutem pelas causas do Agronegócio brasileiro e buscam a renovação da classe política. “A SRB quer interferir nos destinos do país porque é responsável pela produção de alimentos, gera riqueza importante para a economia nacional, mesmo com o segmento sendo perseguido, e tem o direito de interferir e ser ouvida em todas as questões que afetam diretamente a cadeia produtiva do setor”, explicou.
O terceiro encontro teve a participação de vários diretores e conselheiros da Sociedade, como Francisco Vila, Pedro Camargo Neto, João Adrien, Gustavo Diniz Juniqueira e Rodrigo Junqueira Castejón. Além de vários pré-candidatos à Câmara Federal e Assembléia Legislativa de São Paulo, produtores rurais e executivos de empresas agropecuárias.
João Amoêdo é graduado em Engenharia Civil, mas atuou durante vinte anos no mercado financeiro, em bancos. “Entrei para a Política por causa de uma extrema insatisfação com o funcionamento do Estado brasileiro. Resolvi lutar por uma nova política, com novas pessoas, novas lideranças. Tudo começou em 2010. Para melhorar a gestão pública e provocar a participação e o interesse dos cidadãos pela Política. Foi uma luta obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral em 2015”, relembrou.
O Partido Novo vem se diferenciando há mais de oito anos por não receber dinheiro do Fundo Partidário, exigir processo seletivo e Ficha Limpa para filiação, além de contar com ter mandatários com obrigação de reduzir seus custos. Participa de sua segunda eleição, com postulantes à presidência da república, quatro governos de estado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Em 2016, o PN elegeu quatro vereadores nas capitais São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Possui 22 mil filiados que pagam 29 reais por mês cada um.
O Pré-candidato defendeu a privatização das empresas privadas, a simplificação tributária, ter no máximo 12 ministérios, promover uma revolução tecnológica e adotar uma nova visão para o Agronegócio brasileiro.
“O Brasil tem um governo que dá auxílios para quem menos precisa, benefícios para quem menos merece e tributa quem mais trabalha”, criticou. Para o setor agropecário, Amoêdo promete trabalhar por Infraestrutura, Logística, Crédito, liberdade para a venda de terras a estrangeiros e um ambiente mais favorável para a liberdade de empreendimentos e novos negócios. “Já olhando para o mundo, queremos atuar para inserir o Agro cada vez mais no comércio internacional, promovendo a criação de acordos bi-laterais com países importantes no Agribusiness”, completou.
Ao fim, João Amoêdo ainda revelou que o Pré-candidato da chapa à vice-presidência é Christian Lobauer, que iria lançar-se ao Senado, e que confia em uma boa performance do PN e num novo olhar do eleitorado brasileiro para a definição do melhor nome para ocupar o comando político do país nos próximos quatro anos. “Cada um de nós é o Salvador que a Pátria precisa. É possível apesar de não ser fácil. Mas precisamos lutar para colocar o Brasil no caminho do crescimento, do empreendedorismo, da livre iniciativa e de tornar os brasileiros pessoas mais responsáveis e livres”, concluiu.