Estamos enfrentando um momento de pandemia mundial, em que a OMS recomendou o isolamento e todos os setores da economia têm se esforçado para atender o decreto. Um deles é o agronegócio, que por ser considerado serviço essencial, não para. Visando a continuidade do atendimento aos produtores rurais, porém buscando diminuir riscos de contaminação do novo coronavírus, empresas de tecnologia aderiram ao modelo remoto para suporte e atendimento aos seus clientes. Outro serviço que as empresas de tecnologia estão proporcionando remotamente é a implantação de softwares, possibilitando que os produtores rurais não paralisem seu objetivo de padronizar a gestão do negócio. Para superar o receio em aderir ao serviço remotamente, foi feita uma comparação entre as duas maneiras de implantação.
Implantação: presencial x remota
A implantação remota é muito similar à presencial. Nas duas modalidades, a equipe de TI do produtor precisa estar à disposição, para as diversas atividades, que envolvem desde o diagnóstico de processos até a avaliação do progresso da implantação. A principal diferença entre elas, é que na on-line é necessário que o cliente tenha uma internet de boa qualidade, que possibilite a realização de reuniões, treinamentos e simulações, através de videoconferências utilizando o ERP. Está entre as vantagens de o projeto acontecer remotamente é a economia que o cliente pode ter, já que não há necessidade de arcar com custos da viagem do consultor, até o escritório administrativo da fazenda.
Agronegócio não para durante a pandemia mundial
Segundo a CNA – Confederação Nacional de Agricultura – a produção e comercialização de soja e milho seguem dentro da normalidade, após preocupações com as condições logísticas, devido a pandemia do coronavírus. O agronegócio não parou e empresas de tecnologia adotaram medidas para continuar apoiando seus clientes, mesmo à distância. O Grupo Siagri desenvolve sistemas que apoiam a gestão do agronegócio. A equipe de Consultoria E Serviços fica em sua maioria em Goiânia-GO, e antes da pandemia os colaboradores já desempenhavam trabalhos de forma remota. No atual cenário, a empresa reforçou a modalidade de teletrabalho, para continuar apoiando o produtor rural a ganhar mais eficiência operacional.
“O isolamento social é a principal recomendação da Organização Mundial da Saúde para evitar o contágio pelo COVID-19. No Brasil, o número de infectados vem aumentando e por isso adotamos estratégias de contenção e redução de riscos para nossos clientes e colaboradores.” Explica Marcilene Ramos, gerente de consultoria e serviços do Grupo Siagri. Marcilene conta que não há diferença na qualidade do serviço prestado entre as duas modalidades. Além da velocidade da internet, é preciso comprometimento da equipe responsável pelo processo no cliente, seguindo as boas práticas e o cronograma estabelecido. A gerente esclarece também que para desmistificar o trabalho remoto ao produtor rural, sua equipe propõe ao empresário um prazo de três horas, se dentro deste tempo ele não gostar do serviço, o mesmo será prestado na modalidade presencial, após a quarentena. A empresa já comprovou a efetividade da implantação remota. Só após a quarentena, foram mais de 150 horas de trabalho na modalidade, contribuindo para a aceitação e abrindo portas para novos serviços à distância