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Maior evento do mundo do setor reúne em São Paulo as empresas que mais investem em qualidade, origem, certificação e boas práticas na produção de carnes, frutas, legumes, verduras e grãos.
Uma vitrine do alimento que o brasileiro coloca no café da manhã e na mesa do almoço e jantar de todo dia. O Brasil come e abastece a geladeira com comida adquirida em supermercados e de fornecedores internacionais que vão mostrar suas ofertas, tecnologias e novidades de 6 a 9 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo, durante o evento promovido todo ano pela Associação Paulista de Supermercados (APAS), o Apas Show.
É o retrato mais fiel do que a dona de casa e os consumidores modernos do país encontram quando visitam as quatro mil lojas espalhadas pelo país, dos 1.500 associados à entidade. “Há 35 anos, a APAS Show traz as principais novidades do setor. Para esta edição, ampliamos a área de exposições, garantindo mais espaço para expositores internacionais, salas de reunião de negócios e atendimento exclusivo ao público estrangeiro”, adianta o presidente da APAS, Ronaldo dos Santos. No ano passado, o evento contou com 72 mil inscritos, 4.073 congressistas, 738 expositores, sendo 200 internacionais, de 19 países. “E nos negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), focadas em importação e exportação, foram realizadas quase 1.500 reuniões envolvendo 185 empresas, com 50 compradores internacionais, de 23 países, e negócios de US$ 100 milhões”, complementa Ronaldo dos Santos.
Um espaço perfeito para a presença de empresas arrojadas como o Serviço Brasileiro de Certificações (SBC), criada em 2002, em Botucatu, no interior de São Paulo, para trabalhar com a certificação de propriedades que desejavam atender a demanda de exportação de carne bovina para a Europa. Hoje, a SBC é líder de mercado neste segmento, atuando em 30% das fazendas brasileiras certificadas e nos grandes confinamentos do país, com o rastreamento de aproximadamente dois milhões de animais e presença em onze estados brasileiros, mantendo escritórios regionais em Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, e representante no Paraná e Espírito Santo.
Além de ser credenciada para as certificações do Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (SISBOV), a SBC ainda atua em outros dois programas envolvendo carne bovina. O Selo da Cadeia de Fornecimento e Protocolo da raça Rúbia Galega, certificando plantas frigoríficas que fornecem cortes específicos para o Grupo Pão de Açúcar. E o selo da cadeia de fornecimento da JBS, empresa brasileira que é a maior processadora de proteína animal do planeta, quem criou um protocolo de exigências da cadeia de fornecimento envolvendo o Bem-Estar Animal. O SBC ainda marca presença no universo de outros alimentos fornecidos aos principais pontos de varejo do segmento. Como o uso de energia renovável e a certificação de produção de frutas, legumes e culturas combinadas graças a acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17065:2013 para GLOBALG.A.P., nos escopos Frutas, Legumes e Culturas Combinadas, alcançada no fim do ano passado.
“É a primeira vez que o SBC vai participar do Apas como uma certificadora. É um mercado que não atingíamos, mas agora passou a ser foco total de nossa nova atuação. O SBC está entrando nessas áreas: protocolos em indústrias frigoríficas, carnes, selos diferenciados, certificação de energia limpa. Alguns supermercados já são nossos clientes. Queremos conhecer em detalhes como funciona esse grande mercado, a venda direta de produtos. A certificação tem uma demanda cada vez maior, por parte da Indústria, do consumidor, dos fornecedores e de pontos fundamentais da comercialização, como os supermercados”, explica Matheus Modolo Witzler, Responsável Técnico GLOBAL GAP e Gerente de novos projetos do SBC.
O executivo ainda adianta que a participação na APAS 2019 vai marcar uma parceria com o IBD Certificações, a maior certificadora da América Latina e única certificadora brasileira de produtos orgânicos com credenciamento IFOAM (mercado internacional), ISO/IEC 17065 (mercado europeu-regulamento CE 834/2007), Demeter (mercado internacional), USDA/NOP (mercado norte-americano) e aprovado para uso do selo SISORG (mercado brasileiro), o que torna seu certificado aceito globalmente. Além dos protocolos de certificação orgânica, o IBD oferece também certificações de sustentabilidade RSPO (Roundtable on Sustainable Palm Oil), UEBT (Union for Ethical BioTrade), Fair Trade IBD, UTZ (café, cacau), Rainforest Alliance e 4C (café).
“Nos próximos dez anos, queremos trabalhar com diversos protocolos. Sem falar em um novo salto: passarmos a atuar internacionalmente, via GLOBALG.A.P., em mercados como Chile e Peru, na área de frutas”, pontuou Matheus Modolo Witzler.
O setor de orgânicos movimentou R$ 4 bilhões em 2018 no Brasil e mais de US$ 180 milhões em exportações. Um mercado que cresce 20% ao ano. Segundo pesquisa do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), 84% dos brasileiros manifestam desejo de consumir mais produtos orgânicos e 64% dos consumidores compram orgânicos nos supermercados. A APAS sabe disto e vai promover atrações para atrair esses clientes cativos. Quase 60 gôndolas, com 35 marcas, 700 produtos diferentes e mais de 70 lançamentos. Chefes de cozinha especializados em gastronomia saudável, ensinando receitas fáceis e práticas com ingredientes orgânicos. E empresas oferecendo degustação permanente de seus produtos.
“Entendemos que é interessante estarmos ao lado do IBD porque eles trabalham com orgânicos há muito tempo, é a maior certificadora desses produtos no Brasil, um mercado crescente, procurando setores e áreas dentro dos supermercados. É fundamental aproveitarmos os contatos com os fornecedores e clientes para atuarmos com mais eficiência e oferecendo nossa expertise em certificação para um segmento que avança com uma velocidade tão grande”, completa Matheus Modolo Witzler.
