O presidente eleito Jair Bolsonaro divulgou pelo twitter neste domingo à tarde que o ex-secretário de Meio Ambiente no Governo do Estado de São Paulo, Ricardo Salles, vai ser o seu Ministro do Meio Ambiente, com o objetivo de conciliar as exigências do segmento aos desafios da Agricultura para ampliar a competitividade do setor. O presidente escreveu: “Comunico a indicação do Sr. Ricardo de Aquino Salles para estar à frente do futuro Ministério do Meio Ambiente”.
O nome já havia sido apoiado pela Sociedade Rural Brasileira (SRB) em manifestação divulgada na semana passada. Para a entidade, o advogado é profundo conhecedor das questões do meio ambiente e pode conciliar o crescimento do agronegócio às exigências de uma produção sustentável e de acordo com o Código Florestal, para ampliar a competitividade do setor.
Ricardo de Aquino Salles, 43 anos, é advogado formado pelo Mackenzie, com pós-graduação pelas Universidades de Coimbra e Lisboa, além de especialização em administração de empresas pelo CEAG-FGV. Foi secretário particular do governador Geraldo Alckmin. Ocupou a vice-presidência da Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil, foi diretor jurídico da Sociedade Rural Brasileira e conselheiro e diretor do Instituto Brasileiro de Concorrência, Comércio Internacional e Relações de Consumo (IBRAC).
O apoio da SRB está fundamentado na experiência de Ricardo Salles, sobretudo durante o comando dele na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. “A entidade acredita que a experiência de Salles pode trazer modernidade, segurança jurídica e eficiência para a gestão da pasta do Ministério”, avalia Marcelo Vieira, presidente da SRB.
Há poucos dias, em carta enviada ao presidente eleito Jair Bolsonaro, o presidente da SRB defendeu a indicação de Salles com argumento de que ele pode conciliar os interesses do produtor rural pelo aumento da produtividade com as questões ambientais de forma objetiva, com prioridade ao respeito às leis e às instituições. “Certamente, seu conhecimento e sua competência agregarão em muito a atuação do Governo Federal”, diz Marcelo Vieira em trecho da carta.
Fonte: Grupo Publique