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República Dominicana é o novo mercado conquistado pela genética zebu

A movimentação de autoridades e de criadores de outros países na ExpoZebu 2016, evento da ABCZ que terminou dia 7 passado, foi bastante intensa e uma das mais representativas dos últimos anos. Um exemplo de contato que já está rendendo frutos é o da República Dominicana, país que acaba de entrar para a lista de importadores que estabeleceram acordo com o Brasil para o comércio de genética bovina.  O protocolo sanitário entre os dois países foi homologado no dia 10/05 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A medida ocorreu após reunião realizada na maior exposição de raças zebuínas do mundo com a presença de representantes da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do MAPA e do governo da República Dominicana.

Em setembro de 2015, os dois países tinham assinado um memorando de entendimento referente aos requisitos necessários para as exportações, porém, só agora, com a homologação do protocolo sanitário as vendas externas de sêmen e embriões foram liberadas.

A República Dominicana é a segunda maior economia do Caribe e da América Central, sendo a agricultura um dos setores que mais emprega e gera renda. Como tem condições climáticas favoráveis à seleção de zebuínos, a expectativa é de que a pecuária tenha um crescimento significativo, tanto em volume quanto em qualidade de animais, por conta da entrada do material genético das raças selecionadas no Brasil.

Outros países da América Latina que negociam a abertura de protocolos sanitários com o Brasil são Honduras, Nicarágua e México. Durante a ExpoZebu, representantes desses três países estiveram reunidos com a ABCZ, CNA e MAPA para avançar nas negociações. No caso do México já foi entregue uma proposta de certificados veterinários para sêmen e embriões ao coordenador geral de Pecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação do Governo do México Francisco Gurria Treviño, que esteve na ExpoZebu. Já com a Colômbia será feita uma revisão de protocolo vigente com o intuito de viabilizar as exigências sanitárias, resultando em um aumento no volume de sêmen exportado.

Fonte: CNA