A partir de outubro passado, com a melhora nas condições das pastagens, o preço do suplemento mineral registrou queda, segundo a Scot Consultoria, tendo alcançado maior estabilidade neste início de ano.
“O cenário ruim para a arroba, com o aumento da oferta de animais, também puxou os preços para baixo, assim como a desvalorização do dólar frente ao Real”, disse Rafael Ribeiro de Lima Filho, zootecnista e analista da Scot.
De agosto/setembro/outubro para cá, a cotação dos principais ingredientes do suplemento mineral, comumente fornecido para o gado na seca, também caiu. “O fosfato bicálcico, que estava cotado a R$ 130/saca de 150 kg, agora está em R$ 121. O milho caiu de R$ 40 a saca de 60 kg para R$ 31/saca, e o farelo de soja de R$ 1.200/ton para R$ 1.000/ton. No período, o sal branco ficou mais estável, a R$ 9,50 o saco de 25 kg”, afirma Lima.
No caso do frete, ele aponta que houve um aumento. Ainda assim, acredita que os preços devem permanecer equilibrados pelo menos até a época seca, quando a demanda pelo insumo aumenta. “Em maio/junho, a tendência é a demanda puxar os preços para cima. Mas com o farelo de soja e o milho custando menos, e a queda do câmbio, um ajuste maior pode vir mesmo do lado do frete”, completa.