A Frigol S.A., frigorífico com unidades em São Paulo e Pará, acaba de sair da recuperação judicial a que estava inserida desde 2010. A indústria é a primeira do setor de carnes a cumprir o compromisso assumido com os credores e, assim, superar esse período legal de ajustes.
“Superar a recuperação judicial é uma conquista para a Frigol por vários motivos. Conseguimos cumprir integralmente o plano de pagamentos aprovado pela assembleia de credores, com especial atenção aos compromissos trabalhistas e com fornecedores. Esse resultado deve-se a uma administração rígida, com foco em governança corporativa, controles internos e gestão de custos levada muito a sério”, explica Luciano Pascon, CEO da Frigol.
“Realmente trabalhamos muito para superar essa fase. Para isso, seguimos fielmente o plano de trabalho, sem mudança de rumo. Mostramos que é possível superar adversidades de mercado quando há foco no negócio e muita força de vontade”, ressalta Djalma Gonzaga de Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Frigol.
As prioridades da Frigol nos últimos anos incluíram a gestão administrativa, avanço na área comercial e investimento nas fábricas. Dentro das plantas, o trabalho voltou-se para melhoria de processos, modernização dos equipamentos, automação e capacitação da equipe para aumentar a eficiência e a produtividade.
A linha de produtos foi ampliada, incluindo produtos temperados e processados. Em 2010, ano do início do processo de recuperação judicial, apenas 30% da produção era de carne desossada. Em 2015, o percentual subiu para 70% e a expectativa é fechar 2016 com 85% do total.
“A Frigol serve de exemplo para outras empresas. A Empresa aproveitou o momento de crise para crescer do ponto de vista corporativo, gerar empregos, recolher impostos adequadamente, lançou produtos, cumpriu a função social, fez adaptações tecnológicas. Mesmo estando em recuperação judicial não abaixou a cabeça e continuou participando de feiras, olhando para o mundo”, comenta o administrador judicial, Fernando Borges.
A Frigol também aumentou a presença no varejo, especialmente no Sudeste e no Nordeste, e ampliou consistentemente sua atuação no mercado externo. A indústria exporta atualmente para mais de 60 países e o segmento já representa 18% da receita, devendo crescer ainda mais em 2016.
“Avançamos em todas as áreas possíveis para vencer essa etapa. Foi um trabalho coletivo e difícil. Porém, o compromisso de todos, especialmente dos colaboradores, nos possibilitou atingir o resultado esperado até antes do que imaginávamos. A melhoria de indicadores de produção, eficiência e retorno financeiro é realmente consistente”, constata Luciano Pascon.
Entre 2010 e 2015, a receita bruta da Frigol cresceu quase três vezes, superando R$ 1,4 bilhão. A margem EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saltou de 3.9 para 8.7, superando os R$ 100 milhões. A alavancagem financeira (Dívida Líquida/EBITDA) também foi reduzida de 4.5 vezes para 1.3 vezes.
Nessa nova fase, a Frigol volta-se para o crescimento ainda mais acelerado. “Nossa dívida está perfeitamente adequada e é de longo prazo, o que nos possibilita ampliar os investimentos e analisar oportunidades de expansão, seja com aportes externos ou até aquisições. Também consideramos a diversificação dos nossos negócios, hoje concentrados em carne bovina e carne suína”, destaca o CEO da Frigol.
Sobre a Frigol – A Frigol S.A. processa 180 mil toneladas/ano. A produção é distribuída para todo o Brasil e exportada para mais de 60 países da América do Sul, Europa, Oriente Médio, Ásia e África. A empresa conta com quatro unidades industriais, localizadas em São Paulo (Lençóis Paulista), onde há uma planta de bovinos e uma de suínos, e Pará (São Felix do Xingu e Água Azul do Norte), com duas plantas de bovinos. A capacidade de abate é de 2.500 bovinos/dia e 400 suínos/dia. A empresa conta com mais de 1.800 colaboradores. Mais informações: www.frigol.com.br
Monique Oliveira
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