A pecuária mudou muito em comparação ao que era há 20 ou 30 anos atrás. As margens estão mais apertadas e, hoje, quem não investe em gestão e controla os resultados tende a encontrar grandes dificuldades para se tornar competitivo. Buscando viabilizar resultados, muitas das discussões apontam o encurtamento do ciclo de produção, como uma das principais alternativas para viabilizar bons resultados ao pecuarista. Muitas vezes, este debate deixa de lado algo muito importante, as matrizes do rebanho, que como a própria nomenclatura mostra, os ventres que moldarão a performance genética do rebanho.
Uma base genética que permite a produção de reprodutores que poderão levar o pecuarista a produzir animais de alta qualidade e performance. No Brasil, a história vem demonstrando que a vaca Nelore é o elemento principal na consolidação de uma base genética de rebanho. Isso porque na maior parte da produção de carne no Brasil, a raça é escolhida, seja como gado puro ou cara-limpa para servir de base ao cruzamento industrial. Mas por que investir em vacas nelore com genética melhoradora? A resposta é simples. Não adianta investir em tecnologias de reprodução se a base do rebanho Nelore não estiver sendo melhorada.
E é a matriz Nelore que será a grande responsável por imprimir grande parte da fertilidade, rusticidade e produtividade do rebanho, emprenhando no início da estação, parindo sozinha e desmamando bezerros pesados com potencial para serem futuros touros ou novilhas de reposição do plantel e desenvolvendo assim a base do plantel. É visando oferecer animais que carreguem consigo esta genética de qualidade que a Fazenda Sant’Anna realiza o 4º Leilão de Matrizes. Com transmissão ao vivo pelo Canal Terra Viva, no dia 10 de abril, às 21h serão disponibilizadas 120 fêmeas Nelore, entre novilhas e vacas, todas prenhes por inseminação artificial na estação de monta.
Os lotes ofertados fazem parte de uma nova iniciativa das Fazendas Sant’Anna, que há quatro anos vêm disponibilizando matrizes de alto padrão ao mercado, provando que não são apenas os touros da propriedade que trazem resultado ao pecuarista, mas as matrizes Sant’Anna também. “Com o tempo, estamos conseguindo mostrar ao mercado que a base da genética Sant’Anna está nas matrizes. Os ótimos resultados que nossos clientes vêm alcançando são a prova de que toda genética de excelência precisa de matrizes de excelência. Por isso, podemos dizer que essa oferta disponibiliza as formas que fazem o touro Sant’Anna”, explica Bento Mineiro, diretor das Fazendas Sant’Anna, que possui unidades em Uberaba (MG), Rancharia e Pardinho (SP). Segundo o criador, a genética é o insumo multiplicador da pecuária e se a meta é aumentar o resultado do negócio, o investimento em ventres com capacidade de produzir genética melhoradora é primordial.
Fonte: Assessoria de Imprensa