O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Paulo Skaf, e o Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, comandaram no último dia 3 deste mês a reunião conjunta do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) e do Conselho da Amazônia (Cosema). O encontro foi promovido pela internet e contou com a presença virtual de mais de quatrocentos diretores e conselheiros do Cosag, Ciesp e da Fiesp.
O tema debatido foi a retomada dos trabalhos do Cosema, conselho criado durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, e reativado no início deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro com o propósito de controlar e coordenar as atividades de vários ministérios federais e dos Governos de Estado que compõem a Amazônia Legal. O Cosema era um órgão subordinado ao Ministério do Meio Ambiente e nunca chegou a ser realmente utilizado. Agora, abrangendo quatorze ministérios, desde a Casa Civil até o Gabinete de Segurança Nacional, o Conselho é comandado por Hamilton Mourão. “Vamos discutir todas as políticas públicas voltadas à região amazônica, deixando claro ao país e à comunidade internacional a responsabilidade com que o Brasil pretende lidar com a questão, o meio ambiente, enfrentando todos os desafios de exploração sustentável da região, desmatamentos, queimadas, baixo nível econômico das populações, a questão fundiária e a ambiental”, explicou Hamilton Mourão.
Ele reforçou que a área brasileira da floresta não tem um zoneamento econômico e a maioria das terras ainda não tem títulos de propriedade. “Sem falar que precisamos elaborar um plano de comunicação social para não perdermos mais a guerra da narrativa, como ocorreu no ano passado. Vamos manter um canal permanente de informações das nossas ações de combate aos desmatamentos, às queimadas.
Desde maio, acionamos a Operação Verde Brasil Dois, uma ação de garantia da lei e da ordem, para assegurar sustentação logística e de segurança para os órgãos públicos levarem em frente as suas ações. Também estamos montando um atlas ambiental da Região Amazônia. Estruturando com precisão onde estão terras indígenas, reservas ambientais, onde tem gado, açúcar, cacau, lavouras, etc.
Para atuarmos com informação oficial e fidedigna. Assim, poderemos proteger a Amazônia e desenvolver o nosso país. Não podemos abrir mão da exploração racional e sustentável desta área enorme do Brasil. Para o bem dos que lá vivem e do país como um todo”, arrematou Hamilton Mourão. “É ótimo podermos discutir temas assim porque a Fiesp e a CIESP também desejam o desenvolvimento do país”, concordou Paulo Skaf