O presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, e o diretor executivo Cleber Soares, participaram nesta segunda-feira, dia 3 de dezembro, de uma reunião conjunta de três conselhos estratégicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp): o Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), o Conselho Superior de Meio Ambiente (Cosema) e o Conselho Superior do Comércio Exterior (Coscex). O encontro foi realizado às 10h, no Espaço Nobre da Sede da Fiesp, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Em pauta, a apresentação do Plano de Estado com horizonte de 12 anos que o Agronegócio oferece ao Brasil, relatório de 440 páginas, fruto de um estudo coordenado pelo Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas e pela Cátedra de Sistemas Agropecuários Integrados da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, com envolvimento de diversas instituições. Três empregados da Embrapa participaram do trabalho: Silvio Crestana (pesquisador e ex-presidente), Elisio Contini (pesquisador da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas) e Eduardo Assad (pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária). O plano busca transformar o Brasil no campeão mundial da segurança alimentar e será encaminhado pela Fiesp para os novos governos Federal e de São Paulo.
Sebastião Barbosa destacou a importância de a Embrapa atuar em parceria com as instituições paulistas, sejam elas da rede de ensino, de pesquisa ou extensão. Também chamou a atenção para uma diretriz já estabelecida pela futura ministra Teresa Cristina, que pediu programa especial para melhorar a atuação do Governo no Nordeste, em particular no Semiárido. E lembrou que mesmo sendo mineiro, tem uma ligação pessoal com São Paulo: estudou no Instituto Biológico de SP e foi concursado do Instituto Agronômico (IAC).
Participaram da reunião mais de 210 autoridades, como a deputada federal (futura ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) Teresa Cristina Correa da Costa Dias; o deputado federal Marcos Montes (futuro secretário-executivo do Mapa e futuro presidente do Conselho de Administração da Embrapa); a deputada federal Mara Gabrili (eleita recentemente senadora por São Paulo); o presidente do Cosag, Jacyr Costa; o presidente do Cosema, Water Lazarini; o embaixador e presidente do Coscex, Rubens Barbosa; o ex-ministro do Mapa e conselheiro do Cosag, Roberto Rodrigues; o presidente executivo da BRF, Pedro Parente; o chefe-geral da Embrapa Instrumentação, João Naime; o chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo de Miranda; a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá; o chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Marcelo Morandi; o ex-presidente da Embrapa, Sílvio Crestana; a chefe-adjunto de TT da Embrapa Instrumentação, Debora Milori; a chefe-adjunto de TT da Embrapa Meio Ambiente, Ana Paula Packer; o chefe-adjunto de P&D da Embrapa Meio Ambiente, Rodrigo Mendes; além do pesquisador Elisio Contini e da analista Cynthia Cury.
O que é o Cosag? – O Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) é um órgão técnico estratégico da Fiesp, coordenado pelo Instituto Roberto Simonsen (IRS), que tem por objetivo debater, realizar estudos e propor políticas na área do agronegócio, promovendo permanente interação das entidades ligadas ao tema. Propõe estudos e atividades, atuando como painel de ideias para apreciação da conjuntura atual. Reúne-se, ordinariamente, uma vêz por mês, com participação dos conselheiros eleitos e de lideranças e representantes de instituições públicas e privadas que atuam na área do agronegócio.
A equipe da Embrapa que faz parte do Conselho é composta por Cleber Soares, Elisio Contini, Evaristo de Miranda, Sebastião Barbosa e Silvio Crestana. Quando há na pauta algum assunto específico de conhecimento da Embrapa, outros colegas são convidados a participar, como recentemente esteve presente o pesquisador Renato Rodrigues, apresentando a rede ILPF e a pesquisadora Marilia Folegati, apresentando o RenovaBio, junto com o chefe geral da Embrapa Meio Ambiente Marcelo Morandi.
O Cosag, juntamente com o Departamento do Agronegócio da Fiesp (Deagro), são importantes fóruns de discussões com possibilidades de cooperação e parceria, especialmente com o setor produtivo. Atuam de maneira conjunta e em articulação, dando suporte às demandas dos setores do agronegócio, a partir da elaboração de propostas para temas estruturais que beneficiam as cadeias produtivas, impactando a competitividade do agronegócio no mercado nacional e internacional. A Embrapa tem tido oportunidade de contribuir com a identificação destes desafios e oportunidades, fornecendo subsídios técnicos para elaboração de propostas e políticas públicas.
Fonte: Assessoria de Imprensa