PREÇO DA UVA. O preço mínimo da uva industrial foi mantido em R$ 0,92/kg para a safra 2017/2018 para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste, com vigência de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2018. A medida, fixada pelo Conselho Monetário Nacional, foi publicada sexta-feira (8) no Diário Oficial da União. Dessa forma, a Conab busca assegurar aos produtores remuneração mínima e incentivar a produção da uva com qualidade, por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal.
PRAZO. O prazo para que os proprietários rurais façam a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) se encerra no dia 31 de dezembro de 2017 e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo está mobilizando seus técnicos para concluir o cadastro de 1,36% das propriedades paulistas e atingir 100% de adesão ao sistema. O CAR já foi realizado por 98,64% das propriedades paulistas até o momento.
40 ANOS. Sustentabilidade, segurança do trabalhador e conquista de maior espaço nos mercados interno e externo serão em 2018 os desafios do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), que comemorou em Araraquara, dia 7, seus 40 anos de atuação. Surgido principalmente para estudar alternativas de controle do cancro cítrico, o Fundecitrus se tornou referência de pesquisa e inovação na citricultura.
AGROECOLOGIA. Enchentes, geadas e secas atingem a sociedade e a produção de milhares de agricultores pelo mundo. A fim de definirem medidas que fomentem o enfrentamento e mitigação dos impactos dessas situações no campo, os órgãos oficiais de agricultura familiar de cada país do Mercosul se reuniram com representantes das organizações da agricultura familiar para consensuar os encaminhamentos do Grupo Temático (GT) de Mudanças Climáticas e Gestão de Riscos apresentados à plenária no dia do evento.
CLIMA E DEMANDA. O baixo volume de chuvas no Sul do Brasil e na Argentina, que tem preocupado sojicultores e consumidores da soja, e a maior demanda internacional têm elevado os preços do grão no mercado doméstico. Quanto ao clima, há preocupações sobre a possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña, que pode refletir em baixa umidade no início de 2018 e afetar o desenvolvimento das lavouras semeadas mais tardiamente.
FIM DE ANO. A comercialização de milho está praticamente paralisada no mercado brasileiro, de acordo com pesquisas do Cepea. Vendedores estão retraídos, à espera de valores mais elevados, enquanto compradores mostram pouco interesse em negociar grandes lotes. Além disso, a proximidade do recesso de final de ano já tem reduzido o ritmo de negociação do cereal.
MANDIOCA. Com as atividades de plantio finalizadas e o interesse de se capitalizar no final do ano, agricultores continuaram com interesse pela comercialização da mandioca, segundo indicam pesquisadores do Cepea. No entanto, a quantidade ofertada ficou abaixo das expectativas para o período, por conta das chuvas que ocorreram em parte das regiões acompanhadas.
CRÉDITO RURAL. De acordo com o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio da Costa, os recursos direcionados ao crédito rural aumentaram 25% no segundo semestre de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado. Em reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Costa confirmou um montante total de aproximadamente R$ 300 bilhões liberados pela instituição financeira.
(Texto(s): Secretaria da Agricultura, Mapa, MDA, Cepea/Esalq, Agrolink)