No Brasil, o número de fêmeas inseminadas artificialmente cresce ano a ano. Em comparação aos dados registrados em 2002, o índice é 130 vezes maior, segundo informações disponibilizadas neste ano pelo Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP). Para atualizar médicos-veterinários de todo o Brasil sobre a técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) e atender ao propósito de reimaginar a saúde animal, a Ourofino promoveu dois encontros do Clube Ouro de Reprodução, entre o fim de maio e início de junho, no Centro Técnico de Capacitação (CTC), mantido pela empresa em Guatapará (SP).
Apesar da crescente popularidade, no geral, apenas 13,1% das fêmeas em idade reprodutiva recebem a inseminação artificial, sendo que a IATF corresponde a 86% desse total. Por meio do pilar Envolver e Colaborar, a Ourofino promove ações para desenvolver e evoluir o setor em conjunto com os clientes, a comunidade e os parceiros, incluindo novas maneiras de estimular competências que promovam a produtividade no campo. Nesse sentido, a IATF tem potencial: nos indicadores atuais, promove o ganho de R$ 3,5 bilhões nas cadeias de produção de carne e de leite, de acordo com a FMVZ.
Bruna Guerreiro, especialista técnica em reprodução animal da Ourofino Saúde Animal, explica que no Clube Ouro Reprodução foram desenvolvidos conteúdos em sala de aula e em atividades práticas. Entre os temas, foram abordados fisiologia da reprodução e ferramentas reprodutivas que podem ser adotadas para promover um aprimoramento técnico dos participantes, com foco no desenvolvimento do setor.
“Uma das novidades apresentadas nesses últimos encontros foram os resultados dos estudos conduzidos pela Ourofino em parceria com o professor Doutor José Nélio Sales, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Eles indicaram que fêmeas com baixo escore de condição corporal (raças Nelore e Angus) que receberam 1 ml do Sincrogest Injetável 10 dias antes do início do protocolo de IATF tiveram um grande aumento na taxa de prenhez. O protocolo é inédito e exclusivo da Ourofino”, diz Bruna.
Em Guatapará, diversos especialistas do setor ministraram palestras para grupos de cerca de 20 pessoas. Além do professor José Nélio Sales, entre os palestrantes estavam os docentes Pietro Baruselli e Guilherme Pugliesi, da Universidade de São Paulo (USP), Gilson Pessoa, da Universidade Federal de Santa Maria (UFMS), e Fábio Leivas, da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
“O curso foi extremamente técnico, por isso a gente conseguiu aproveitar muito o conhecimento de quem fez as apresentações. Foi ótimo também para trocar experiências e poder tirar dúvidas de situações que a gente vivencia no campo”, conta Lorenzo Sperandio, médico-veterinário que participou da turma de junho do Clube Ouro de Reprodução.
O profissional ainda ressalta a adoção de práticas adquiridas durante a atividade. “Dentre as várias informações recebidas, já comecei a usar o protocolo de indução com progesterona injetável; antes eu fazia indução de puberdade nas novilhas com implante de terceiro uso. Essa nova técnica facilita muito o manejo, é mais prática, rápida e, em termos sanitários, muito melhor.”
Mais informações sobre a Ourofino Saúde Animal e a respeito das atividades ministradas no CTC podem ser obtidas pelo telefone 0800 941 2000 ou pelo aplicativo da empresa, disponível para download gratuito nas lojas oficiais da Apple e do Google.