Por Letícia Donati, para o Blog da Carne
Olá pessoal, hoje irei falar um pouco sobre a importância do consumo da carne vermelha e seus benefícios para a saúde cerebral.
Como já falado aqui várias vezes, a carne vermelha por ser um alimento extremamente nutritivo, rico em ferro, zinco, magnésio e principalmente em vitaminas do complexo B, traz diversos benefícios a saúde mental, pelo fato de tais vitaminas e minerais serem de extrema importância para a produção de neurotransmissores (serotonina, dopamina, noradrenalina, acetilcolina, GABA), substâncias responsáveis pela comunicação entre os neurônios, passando diversas informações importantes ao corpo a diante como prazer, medo, bom humor, memória, aprendizado, alerta, entre outros. Quando essa produção fica falha (e pode ser por deficiência de tais nutrientes), a comunicação também fica prejudicada o que pode favorecer o aparecimento de doenças como o Parkinson, depressão, distúrbio de ansiedade, além de mau-humor, dificuldades de aprendizagem, memória ruim.
Além das vitaminas e dos minerais especificados acima, existe um outro grupo de nutriente, de extrema relevância para a saúde do sistema nervoso, pois são partes principais na produção dos neurotransmissores: os aminoácidos. Dentre eles, o maior destaque vai para a glicina, glutamato, aspartato, triptofano, esse ultimo fundamental para produção de serotonina, neurotransmissor do bem-estar, E, como todos já sabem, a carne vermelha é riquíssima em aminoácidos.
Devido a isso, atualmente há na literatura científica diversos estudos que relacionam a ingestão de carne vermelha (claro que em quantidades adequadas para cada indivíduo) com a prevenção de doenças neurológicas, inclusive com a depressão, dita como a doença do século, que, a cada ano, acomete mais e mais pessoas o redor do mundo todo.
Assim, mais uma vez a carne vermelha ganha destaque na nossa alimentação. Porém, vale lembrar que é sempre importante o acompanhamento nutricional individualizado, para melhores orientações quanto à porções corretas, horários, etc. Pois, por exemplo, pacientes que já apresentam o Parkinson e tomam medicamentos (L-Dopa) não devem ingerir alimentos, principalmente a carne, próximo ao horário da tomada do medicamento, para não interferir na ação do medicamento no sistema nervoso central
Boa semana a todos!
* Nutricionista Clínica – USP/RP – Contato: (16) 3636-3697 ou (16) 99792-1300