Carlos Alberto da Silva, o ‘Carlão da Publique’, foi o porta voz da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) neste domingo, dia 30 de agosto, durante o debate ‘Brasil que produz’, promovido no canal do site ‘Terra a Vista – Compra e Venda de Fazendas’ no youtube.
Os temas que tomaram conta da conversa foram o Cacau e o Chocolate. Produção, importação, exportação, questões sanitárias, consumo interno, novos mercados.
Participaram Anna Paula Losi, diretora executiva da Associação Nacional das Indústrias Processadoras De Cacau (AIPC). Pedro Malta, hedge de Agricultura Nestlé Brasil. Waldeck Araujo, diretor da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC). Marco Lessa, CEO da Chocolat Fest, encontro anual da cadeia produtiva do cacau. E ‘Carlão da Publique’, diretor da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA). A coordenação do evento coube a Marcelo Caçapava, CEO do site ‘Terra a Vista’.
Os maiores produtores brasileiros são os estados da Bahia, do Pará e Espírito Santo. No fim da década de 1970, o Brasil exportava em torno de um bilhão de dólares em licor, torta, manteiga, pó e amêndoa de cacau. Com a contaminação causada pela praga ‘vassoura de bruxa, a produção despencou e chegou ao fundo do poço em 2000.
O Brasil figura na sétima posição no mercado mundial, mas com perspectivas de aumentar sua participação, principalmente na venda de produtos com maior valor agregado, como chocolate fino. As indústrias de chocolate fabricaram 756 mil toneladas em produtos ao longo do ano passado, segundo o levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). Os dados consideram todos os tipos de produtos, incluindo achocolatados em pó.
As exportações de chocolate totalizaram 28 mil toneladas em 2019, enquanto as importações alcançaram 20 mil toneladas, resultando em um consumo aparente de 749 mil toneladas no ano. O consumo per capita brasileiro gira em torno de 2,6 kg de chocolate por habitante
“Sempre acreditei no Agronegócio. Desde o fim dos anos 1980, quando criei a Agência Publique. E sabia que minha vida seria isso. Assim como tinha a convicção de que aquele trabalho todo deveria estar estampado em toda a mídia do país. Mas posso dizer que não existe no mundo uma só nação que tenha a Comunicação que temos no Agro Brasil. São seis canais de televisão com programação exclusiva 24 horas, revistas especializadas, plataformas na internet, emissoras de rádio regionais, blog´s, sites, influenciadores, etc. Porém, hoje, temos que atuar para que o público urbano compreenda com mais exatidão a informação que estamos transmitindo a ele”, examinou Carlão.
O diretor da ABMRA relembrou os principais pontos da história da associação, que foi fundada em 1979. A revolucionária campanha ‘Sou Agro’, com os atores Lima Duarte e Giovanna Antonelli. Os encontros anuais promovidos para debater o marketing no setor com empreendedores e empresas. E a respeitada pesquisa ‘ABMRA e os hábitos do Produtor Rural’, que neste ano foi retardada por causa da pandemia da Covid 19.
“Atualmente, contamos com um arsenal ilimitado de canais para comunicar o trabalho feito nas fazendas, nas indústrias, nas empresas, nas universidades, nos laboratórios, nas distribuidoras de insumos. Materiais impressos, campanhas, agências, youtube, facebook, Instagram, twitter, o meu programa, o Fala Carlão. Essa pandemia só reforçou como está mais fácil e necessário comunicar com o consumidor e os parceiros de negócios. Como os parceiros da ‘cadeia produtiva do cacau e do chocolate’. Que, aliás, esperamos contar como aliado nas causas e ações desenvolvidas pela ABMRA”, concluiu Carlos Alberto da Silva.