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SRB recebe Roberto Rodrigues e seu Plano!

Iniciativa reúne propostas de reformas e políticas públicas a serem adotadas pelo próximo governo para assegurar protagonismo do Brasil como maior produtor mundial de alimentos…

A Sociedade Rural Brasileira (SRB) e o ex-ministro da agricultura Roberto Rodrigues apresentaram nesta quarta-feira, 19, um documento com propostas de estratégias e políticas públicas a serem adotadas pelo próximo governo eleito para solucionar um dos maiores desafios do século 21: garantir a segurança alimentar global sem destruir recursos naturais. O lançamento da iniciativa, que ficou conhecida como Plano de governo para o agro brasileiro, acontece na sede da entidade, em São Paulo, a partir das 9h30. O evento terá ainda um debate sobre o panorama macroeconômico do País, mediado pelo presidente da Associação Brasileira Indústrias Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, e com participação do diretor da Wedekin Consultores, Ivan Wedekin.  As inscrições são gratuitas.

O plano, estruturado por Rodrigues, foi desenvolvido com a participação de lideranças do setor, acadêmicos, instituições de ensino e de pesquisa. Além de apontar as condições macroeconômicas ideais para que o Brasil cumpra seus objetivos, o documento lista as reformas necessárias para colocar o País na direção do desenvolvimento sustentável.

Na visão de Rodrigues, que já foi presidente da SRB, o plano representa muito mais que um vínculo entre produtores rurais e Governo Federal. Para que a estratégia funcione, o ex-ministro quer debater segurança alimentar como uma visão mais ampla de sociedade, incluindo a participação de todos os setores da economia: siderurgia, insumos agrícolas, serviços, crédito, transporte, armazenagem, distribuição, entre outros.

Para o presidente da SRB, Marcelo Vieira, um dos objetivos do plano é colocar os desafios da produção brasileira de alimentos ao alcance do cidadão urbano. Para isso, é imprescindível que a sociedade aprenda a enxergar o agronegócio como atividade fundamental para o sucesso do País, decisiva para o aumento do PIB, a geração de excedentes para exportação e criação de empregos. “É um projeto baseado na vocação natural do nosso País, por isso todos devem participar”, enfatiza Vieira.