O Fala Carlão! foi até a Genética Aditiva, vanguarda no país na adoção de tecnologias modernas voltadas para o melhoramento genético, para revelar, em primeira mão, os dados referentes à precocidade reprodutiva de seu rebanho. E os resultados são incríveis.
Para a especialista em reprodução do grupo, Roberta Gestal de Siqueira, a conclusão mostra que os mitos sobre a precocidade sexual do Nelore caem por terra.
“Alcançamos um índice de 85% de prenhez em fêmeas de 12 a 16 meses na primeira estação de monta. Ou seja, na Genética Aditiva as novilhas são emprenhadas na mesma estação das mães”, explicou ao âncora do programa Carlos Alberto da Silva, o Carlão da Publique.
Para se ter ideia do feito, a idade considerada ideal para a novilha nelore ter sua primeira cria é aos 24 meses.
Os resultados completos serão apresentados durante o Dia de Campo da fazenda no dia 3 de junho.
Um rebanho de prenhezes precoces garante resultados positivos para o desempenho econômico da fazenda, pois a precocidade leva ao adiantamento do período reprodutivo. Além disso, a seleção precoce de touros proporciona a aceleração do melhoramento genético do rebanho, via principalmente à diminuição do intervalo entre gerações.
Iniciado em 1999, o trabalho em precocidade sexual da Genética Aditiva virou uma bandeira da empresa.
Nos machos, por exemplo, a ultrassonografia de testículo ocorre na desmama e o resultado para precocidade é de bezerros produzindo sêmen a pasto antes de completar o primeiro ano de vida.
O destaque é o touro superprecoce Espião 007, que começou a dar sêmen com 11 meses.
“O produto foi congelado e durante a estação de monta inseminamos as fêmeas e hoje temos vacas prenhas dele”, revelou Siqueira.
Segundo ela, foram identificados outros touros jovens com a precocidade similar a de Espião.
“Nosso objetivo é encurtar o intervalo de gerações”, afirmou.
Acompanhe a entrevista completa na página do Fala Carlão! no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=PAgWiTBwwfk
ou no Blog do Fala Carlão! no site do Canal Rural: