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Artigo Semex: Hora de programar a estação de monta

Por André de Souza e Silva, distrital Semex nos Estados de GO, DF e TO

Estamos em um momento crucial dentro do calendário das atividades pecuárias. As desmamas já foram feitas, e começa-se a trazer as vacas de gestação adiantada para os pastos mais limpos e próximos, para fácil observação e depois levamos essas matrizes para o pasto maternidade. Todas as etapas são de fundamental importância dentro da dinâmica pecuária, mas agora é a hora de planejar a próxima estação de monta.

Uma planejamento feito com calma, de forma a ser a mais minuciosa possível e prevendo todas as etapas como capacitação e reciclagem da equipe, protocolos, sanidade, nutrição e genética, fazem com que a estação de monta ocorra de forma tranquila alcançando o maior número de vacas prenhas. E é nesse momento que a escolha correta dos touros a serem utilizados na estação precisam ser condizentes com os critérios de seleção trabalhados.

Um fator de grande importância é escolher touros com características próximas às que são trabalhadas na fazenda. Esses animais que selecionados em sistemas parecidos com o sistema de produção já utilizado tem um maior retorno econômico.

A correta utilização das avaliações genéticas é de suma importância. Não se deve dar ênfase apenas a uma ou duas características, mas sim a um conjunto equilibrado. Deve-se lembrar que o maior patrimônio genético de um touro são as suas filhas, então devemos considerar além de características de desempenho, as características de fertilidade, maternais e morfológicas. Além disso, na hora de escolher os reprodutores surge uma dúvida muito comum, se devo ou não utilizar touros jovens, e para esta pergunta a resposta é sim, devemos utilizar touros jovens. Deve-se utilizar uma parte de doses de touros jovens oriundos de criteriosos programas de melhoramentos genético, porque são esses touros que vão acelerar o aumento da produtividade do pecuarista.

É possível trabalhar com dois fatores dessa equação: o primeiro é a intensidade de seleção, em que podemos impor uma forte pressão, por exemplo, a escolha das matrizes que permanecerão e as que serão descartadas do rebanho. O segundo fator que podemos considerar é, diminuir o intervalo de gerações através da utilização dos touros jovens. Dessa forma, maximiza-se o ganho em produtividade.