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Apta quer reorganizar estrutura e firmar mais parcerias

A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo que concentra os seis Institutos de Pesquisa da Pasta, tem como meta para 2016 ampliar a arrecadação de recursos, seja junto com a iniciativa privada em projetos de pesquisa, seja junto às agências de fomento.

A expectativa de Orlando Melo de Castro, coordenador da Apta, é que neste ano “conseguiremos suprir os recursos necessários para as atividades de pesquisa. E mesmo alguns recursos necessários para cobrir custeios que porventura venha a faltar do orçamento em um cenário de queda de arrecadação como tivemos no ano passado”.

O segundo ponto destacado pelo coordenador é que a necessidade de uma revisão da própria estrutura institucional. “Nós temos um modelo que precisa ser revisto para que a estrutura tenha maior eficiência para pesquisa, otimizar os espaços físicos, é uma forma de reduzir custos ”.

Para Orlando, é preciso introduzir novos modelos de gestão focados na eficiência e que permitam maior autonomia para os IPs agilizarem os procedimentos de convênio, de captação de recursos, de trabalho com a iniciativa privada. Dessa forma seria possível aproveitar iniciativas como a que criou o novo Marco Legal da Ciência e Tecnologia que a presidente Dilma assinou na segunda-feira, 11 de janeiro.

A legislação estabelece as normas e diretrizes de relacionamento das instituições de ensino e pesquisa estaduais, municipais e federais com iniciativa privada e outros parceiros. “Isso será fundamental, mas as nossas instituições têm que se adequar para poder se aproveitar desse avanço fantástico na legislação. Nós temos que modernizar as nossas instituições na questão de estrutura e da competência legal para que elas possam usufruir dessas mudanças que estão aí. E aí nós vamos ser realmente conseguir fazer frente a essas dificuldades de orçamento. O País está vivendo, nós temos que nos ajustar. Não adianta chorar, é momento de buscar soluções para sermos eficientes e eficazes naquilo que a sociedade espera de nós ”, concluiu.

Por Nara Guimarães

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