Ana Amélia na SRB: apoio ao produtor rural

No primeiro encontro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) com um candidato à vice nas eleições presidenciais, a senadora Ana Amélia (PP-RS) admitiu que o Governo Federal possui uma dívida moral com produtores rurais brasileiros, e que, se eleito, Geraldo Alckmin não aumentará a carga tributária do setor.

Segundo a candidata, agricultores e pecuaristas dão exemplo de produtividade e eficiência, mas não conseguem competir no mercado em razão das burocracias impostas pelo Estado. Em debate realizado nesta sexta-feira com produtores rurais, na sede da na sede da entidade, Ana Amélia garantiu que priorizará o equilíbrio e a serenidade para lidar com questões sociais e econômicas, como segurança pública e disputas fundiárias.

A candidata chegou a citar a aprovação do Código Florestal, em 2012, como exemplo de diálogo e consenso. Na ocasião, produtores rurais, ambientalistas e parlamentares conseguiram debater até transformar visões divergentes em um acordo mútuo. “Estão enganados se acham que vão conseguir alguma coisa chutando a porta e dando murro na mesa”, disse Ana Amélia. Precisamos de mais segurança, e segurança se dá no campo democrático”, reforçou a Senadora.

A senadora garantiu que Alckmin será mais justo e racional antes de onerar o setor com tributos federais, como o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e o Funrural. “Enquanto o governo não oferecer aos produtores as condições básicas de competitividade em armazenamento, crédito, logística e segurança jurídica, não tem direito de falar em tributação”. No debate, também assegurou que o governo será um aliado dos produtores rurais no combate a pautas ideológicas propagadas por “ambientalistas radicais”. “Nenhum produtor do mundo preserva tanto quanto o brasileiro, mas existe um preconceito da população urbana com o setor, fundamentado por um marketing extremista”, disse a candidata.

Sobre a segurança no campo, Ana Amélia defendeu a flexibilização do estatuto do desarmamento e argumentou em favor da posse de armas por proprietários de terras em áreas rurais. “O estatuto deixa o agricultor abandonado à própria sorte, impossibilitado de defender sua família, ele compra insumo de manhã e no fim do dia pode não ter sobrado nada”. A vice de Geraldo Alckmin também reforçou que a chapa será mais criteriosa com as questões fundiárias envolvendo movimentos de ocupações de terras e demarcações de áreas indígenas e quilombolas. “Vamos fazer isso com base em critérios técnicos, antropológicos e históricos”.

 

 

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