Estadão Conteúdo – O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura iniciou nesta semana o Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que prevê a retirada total da vacinação no País até 2023. Em nota, o ministério disse que ao longo da semana foram realizadas em Porto Velho reuniões com integrantes do setor público e produtores dos Estados de Rondônia e Acre (integrantes do Bloco 1 previsto no PNEFA), além do Amazonas e Mato Grosso, que participaram como convidados.
Segundo o diretor do DSA, Guilherme Marques, a decisão de retirada gradual da vacinação contra a aftosa já foi tomada. “É preciso atender aos requisitos sanitários para obter o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de país livre da doença sem vacinação”, disse em nota.
No plano, o País foi dividido em cinco blocos, para que seja feita a transição de área livre da aftosa com vacinação para sem vacinação. Integram o Bloco I Acre e Rondônia; o Bloco II: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; o Bloco III: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; Bloco IV: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e; Bloco V: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.